23 de setembro de 2010

Como lidar com a queda repentina do cabelo do seu filho?


A queda repentina de cabelo em crianças, devido a doença, pode ser muito doloroso para os pais. Não é realmente fácil ver o seu filho de repente perder os seus adoráveis cabelos. Se você é um desses pais que se vêem obrigados a lidar com a súbita perda de cabelo de seus filhos, deverá ser forte e nunca deixar transparecer que esse problema está a afectar-lhe. Lembre-se sempre que a criança depende de si como pilar de força e apoio, por isso deve sempre mostrar-lhe como você é forte, mesmo estando a morrer um pouco por dentro.

Nem sempre é fácil falar sobre o problema porque não pode esperar que uma criança compreenda a razão pela qual ele ou ela está a perder cabelo num ritmo alucinante. Felizmente, existem maneiras de falar com seu filho sobre isso, sem provocar muito alarido.

Algumas dicas de como abordar o assunto:

- Utilize histórias e metáforas.

- Deverá fazer pesquisas de histórias infantis que envolvem personagens calvos (o Ruca é um bom exemplo e todas as crianças adoram-no).

- Certifique-se que a personagem calva não é o vilão da história. Isto para que o seu filho não associe a queda de cabelo com algo mau.

- Tanto quanto possível, o personagem da história tem de ser o herói. Quando o seu filho se habituar à ideia de que podem existir herois calvos, ele não se vai sentir tão mal ao perder o seu cabelo.

- Deverá evitar contar histórias de contos de fadas onde envolvem jovens com cabelo bonito e longo. Não vale a pena estimular a sua imaginação em como aqueles cabelos lindos e longos iriam ficar bem na sua cabeça.
- Para distrair a atenção do seu filho na falta de cabelo, vistam-se juntos e brinquem ao mesmo tempo.

- Compre alguns chapeus coloridos, bonés, barretes de basebol, lenços ou até mesmo perucas feitas à medida em que o seu filho se sinta bem.

- Diga que poderá ser quem quiser mudando os acessórios (chapeus, bonés, lenços, perucas, etc)

- Por exemplo, se ele quiser ser pirata por um dia, poderá usar o chapéu de pirata. 

 Uma vez que o seu filho se habitue à ideia de utilizar um chapéu, boné, lenço ou peruca na maior parte do tempo, ele pode acabar por se "esquecer" que tem falta de cabelo.

22 de setembro de 2010

O que é o Bulling?


O que fazer quando a criança ou adolescente apresenta sinais de tristeza, resiste para ir á escola, procura ficar sozinho, isolado do meio social.

Este artigo é um agente informativo, sobre um tema que  já deve ter visto na TV, ouvido na rádio ou  mesmo lido nas revistas ou jornais, pois bem, aqui o objetivo  é informar e reforçar o que você já sabe ou ouviu falar.

Nada pior  sobre os mal trato, seja  no colégio, na rua, na família, é deixar esta pessoa passar por situações como bullyng, sentir-se sozinho num universo de dor e constrangimento, pois bem, assim é, não apenas na infância ou adolescencia, mas também com os adultos, seja qual for o  meio coletivo, também passam por situações como estas (Cleo Fante).

Assim cada pessoa, vítima de bulling, vive e convive com sentimentos que os levam á tristeza e ansiedade. Geralmente pessoas, muito pouco sociável, inseguras e medrosas em excesso, impedem de ser ajudadas e em alguns casos apresentam sinais de depressões significativas.

Pois bem. o mundo girou e girou e o silêncio esta a ser quebrado, a cada dia, acada momento, tanto pela sociedade civil, quanto pela imprensa e profissionais de saúde e educação.

Há um livro a se escrever e todos têm o direito de contar sobre seus sonhos, alegrias e dificuldades, portanto, vejamos este tema, com a responsabilidade de que todos tem o mesmo direito, e nós sociedade temos o dever de vigiar  e denunciar aos  que promovem bulling, pois vemos nestas   pessoas, enfermidades importantes assim como  a construção de futuras doenças sociais e mentais, no seu meio e no  nosso planeta, portanto, aprendamos um pouco mais sobre o tema.
O Bulling palavra de origem inglesa, que siginfica a superioridade física, possue uma função bem específica tanto de quem pratica, quem motiva e os  que observa: 

Para quem pratica é puramente AFIRMAÇÃO DE PODER, de superioridade via agressão e psicologicamente dizendo, é o poder e o desejo de provocar o desequilíbrio da vítima perante ela própria e os demais. Este tipo de  violência pode ser  praticada por uma só pessoa no qual damos o nome de "bully"ou valentão em português do Brasil, ou por um grupo de pessoas  que tenham características semelhantes, cujo objetivo será intimidar aqueles pelo qual se sentem incomodados (a vítima).

E o observador, é aquele ,que presencia o facto e  se omite diante da violência e que pode num futuro não muito distante, ser vítima também de bulling ou de violência doméstica.

Os indivíduos que presenciam e motivam, apoiando este tipo de violência, também devem ser visto s com olhar de atenção, pois expressam emoções enfermas, diante actos enfermos.

Hoje possuimos uma estatística de aproximadamente 350 milhões de crianças vítimas de bulling no mundo inteiro, no qual esta sendo considerado causa de abandono  das escolas.

No Brasil, pesquisadores levantam como bulling :

- Dar alcunhas, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer , discriminar, isolar, ignorar, intimidar, assediar, aterrorizar, amendrotar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, criar danos em objectos, etc.

Quanto as causas e origens, de alguém pratica o bulling, não sabemos  objectivamente dizendo, além  dos psicológicos apresentados acima, neste texto, mas o que motiva, as pesquisas, nos levam a desestruturas familiares , culturais e educacionais.

Como saber se alguém sofre bulling é difícil, principalmente pelas vítimas se omitirem, mas fiquem atentos aos comportamentos diferenciados, às resistências a certos ambientes e/ou situações.

E como saber, se alguém pratica bulling, pelas atitudes diárias e frequentes em casa, na comunidade social, com a família, brigas entre irmãos com socos e pontapés, ironias, atitudes que podemos caracterizar de violentas, até as brigas fora do limite.

Pesquisas no Brasil, demonstraram que praticantes de bulling na infância, são os principais geradores de agressão doméstica, principalmente nas mulheres e na família (workplace bullling).

Bem querido(a) visitante, o tema como você percebe é extenso e muito interessante, como ferramenta de instrução e educação, mas o que eu procuro neste artigo é informar e aumentar o leque de acções educativas através deste espaço.

Fonte:Fenômeno Bullyng de Cleo Fonte, Encontro Mexicano de violência á mulher y bullyng  (México/2010)
Texto: Eliana S.

LITERATURA INDICADA:
Bullyng  escolar de Cleo Fante e Jose Augusto Pedra
editora: artmed

21 de setembro de 2010

Brincar faz bem à saúde


Três pesquisas publicadas em 2008:

1) Excesso de TV e Internet na infância aumenta o risco de vida sexual precoce, abuso do álcool, fumo e drogas, além da obesidade (Universidade Yale)

2) Crianças que vivem longe de áreas verdes tendem a engordar mais do que as que moram próximas de parques ou praças (Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington)

3) Em comparação com meninos e meninas ricas, crianças pobres demonstraram, em testes com neurocientistas, menor atividade no córtex pré-frontal, área do cérebro relevante para a criatividade e solução de problemas, o que se traduz em limitação, muitas vezes para sempre, do aprendizado (Instituto de Neurociência Helen Wills, da Universidade da Califórnia)

As três pesquisas sugerem, entre outras coisas, o dano físico e psicológico provocado pela escassez do prosaico ato de brincar, da qual a obesidade é só o sintoma mais visível.

Ao falar sobre o cérebro das crianças de famílias de baixa renda, um dos autores do estudo (Thomas Boyce) ressalvou que o problema não era necessariamente a pobreza, mas o precário estímulo lúdico no ambiente em que vivem. Além da falta de livros, poucos visitam museus e teatros. Para completar, faltariam brincadeiras desde o berço. As pessoas, em geral, imaginam o brincar como um passatempo inútil. Mas é um dos caminhos para o prazer da descoberta, capaz de estabelecer conexões cerebrais usadas pelo resto da vida. Mesmo os pais ricos e de classe média desconsideram essas descobertas científicas. Basta ver a ansiedade para que seus filhos se alfabetizem o mais rapidamente possível, aprendam logo uma segunda língua e comecem a se preparar para o vestibular. Assim como excesso de comida não significa saúde, mas doença, excesso de informação não significa capacidade de lidar criativamente com o conhecimento. Ficar muitas horas no computador é a versão intelectual da obesidade. 

Podemos medir a qualidade de uma cidade apenas julgando o espaço dedicado ao direito à brincadeira. Certamente aqui está uma das razões associadas à violência. Na semana passada ocorreu, em São Paulo, um encontro sobre o futuro das metrópoles, organizado pela London School of Economics, em que, entre outros assuntos, se discutiu a segurança. Foi exibido o caso de Medellín, na Colômbia, que chegou a ser o lugar mais violento do planeta, com 368 mortes por 100 mil habitantes. Só para comparar, note que, neste ano, o índice de assassinatos na cidade de São Paulo gira em torno de 13 por 100 mil habitantes e não nos sentimos seguros. Além, claro, de acções policiais e de infra-estrutura, Medellín criou praças, parques e ciclovias. Abriram-se as escolas nos finais de semana e se montou uma rede de monumentais bibliotecas que mais parecem parques de diversão. Tudo isso se converteu no prazer da convivência e da descoberta que, em essência, significa brincar. O índice de assassinatos em Medellín baixou, neste ano, para 25 por 100 mil. Não é necessário ir tão longe. Neste final de semana, o rapper Rappin'Hood se apresenta na inauguração da praça da Paz, no bairro Elisa Maria, na zona norte de São Paulo, conhecido pela rotina das chacinas. Desde o ano passado, como em Medellín, se implantaram, além de policiamento comunitário e programas assistenciais, projectos culturais e desportivos. Construiu-se uma escola, que fica aberta nos fins de semana. Resultado divulgado na sexta-feira passada, durante seminário internacional sobre policiamento: nm ano, queda de 68% dos homicídios. Esse tipo de resultado é o que me faz prestar atenção em experiências como a de BH, onde se colocam universitários em praças e parques para interagir com estudantes de escolas públicas; em São Paulo, desenha-se um projeto para que todos os clubes municipais se convertam em extensão da sala de aula; a cidade inteira de Apucarana, no Paraná, se converteu numa escola. Como vivemos na era do conhecimento, as cidades contemporâneas têm de ser conduzidas mais pelo olhar dos educadores do que dos arquitetos, engenheiros e urbanistas - e, aliás, desde o berço. Nada mais importante do que a crescente convicção, em todos os níveis de governo, visível nas últimas eleições municipais, de que um projeto de nação civilizada passa pela pré-escola, a começar da creche. As descobertas dos neurocientistas da Universidade da Califórnia, com as revelações dos movimentos cerebrais, encerram definitivamente o debate sobre a importância dessa ação.

Por: Gilberto Dimenstein

20 de setembro de 2010

Alopécia por Tração

Queridas mães, tenham muita atenção ao escovarem os cabelos dos seus rebentos :)

COMO ANDA O CABELO DO SEU FILHO?
 

Tipicamente, a alopécia por tração é associada a uma tensão frequente nos cabelos que acontece quando fazemos certos tipos de penteados. Por isso, esse tipo de calvície é mais comum em meninas. Rabos de cavalo, coques e tranças apertadas podem causar o problema.

Nas etapas iniciais, esta queda de cabelos é reversível. Com a tração prolongada, a alopécia pode ser permanente.

"A tração, ou seja, a força exercida sobre a raiz dos fios, faz com que eles se afrouxem na raiz. A queda de cabelo também pode ocorrer devido à inflamação do folículo capilar, que fica na derme profunda e é de onde nasce a raiz do cabelo. Esta inflamação ocorre quando há tração intensa e frequente dos fios. explica a dermatologista Osvania Maris Nogueira.

Acredita-se que o problema é mais comum na população negra, devido aos penteados com tranças apertadas ou uso frequente de alisantes. O tratamento químico do cabelo com alisantes rompe a estrutura de queratina, o que reduz a força dos fios. Com isso, o cabelo se torna frágil e suscetível a quebras.


A médica alerta: "A alopecia de tracção pode acometer, inclusive, crianças. Algumas mães costumam sempre fazer rabos de cavalo nas filhas, puxando os cabelos com muita força para trás, tencionando a raiz. Quando isso acontece, pode ocorrer a queda de cabelo na região frontal do couro cabeludo, deixando a criança com aquele aspecto de testa grande".

A cura da alopécia de tracção consiste em parar de tencionar os fios de cabelo, para que novos possam nascer, e seguir os aconselhamentos do seu dermatologista.

Fonte: revista bolsa de mulher