27 de agosto de 2010

A Alopécia e as Crianças


Infelizmente as crianças também são vitimas de problemas de queda de cabelo e para as ajudar nesse processo doloroso que é ficar sem cabelo a Lace Wigs Portugal também comercializa lace wigs para os mais pequenos, feitas à medida e o mais próximo da aparência que anteriormente tinham.

As principais causas de queda de cabelo em crianças são fungos, alopecia areata, traumas, eflúvio telógeno e eflúvio anágeno.

Os fungos ocorrem mais em crianças na faixa pré-escolar e escolar, isto é, de 5 a 10 anos. Existem dois tipos: a tinha tonsurante e a tinha favosa. A tinha tonsurante, mais frequente, é causada por um fungo adquirido de outras crianças ou de adultos doentes ou só portadores, da terra e da areia ou de cães e gatos. O microrganismo "corta" porções de cabelo próximo do couro cabeludo, deixando a criança com uma ou várias peladas. Já a tinha favosa é mais rara, porém contagiosa e grave. Provoca várias lesões no couro cabeludo. Inflama o folículo piloso, podendo deixar cicatriz e, portanto, calvície definitiva nos locais em que ocorre.

A alopecia areata carateriza-se pela queda repentina e geralmente rápida de cabelo do couro cabeludo e/ou de qualquer outra região do corpo, deixando a pele lisa. Trata-se de uma doença auto-imune, que atinge crianças, jovens e adultos. Na infância, ocorre principalmente em meninos e meninas de 5 a 11 anos. Provoca mais frequentemente lesões redondas ou ovaladas. É comum ser desencadeada por factores como stress pela perda de alguém querido.

Os traumas dividem-se em alopecia tracional e tricotilomania. A alopecia tradicional deve-se a traumas frequentes no folículo piloso pela acção de quem cuida da criança. O exemplo clássico é a mãe que sempre faz a mesma traça na filha, forçando os seus cabelos. De tanto pressionar o folículo piloso, ele inflama e atrofia. Os cabelos não nascem mais. Já a tricotilomania, distúrbio psiquiátrico, também pode ocorrer em crianças. Em situações de tensão e stress elas mexem nos cabelos e os arrancam, formando áreas de calvície.

O eflúvio telógeno, por sua vez, caracteriza-se pelo aumento na quantidade/proporção de cabelos na última fase, a telógena, e a consequente aceleração no ritmo de queda. Pode ser agudo ou crônico. A forma aguda ocorre em geral dois a três meses após febre alta, hemorragia, desnutrição aguda, infecção e stress pela perda de alguém querido. A crónica caracteriza-se quando a queda de cabelos ocorre por mais de seis meses. Entre as causas estão: desnutrição protéica, anemia crônica e o hipotireoidismo.

E o eflúvio anágeno, enfim, caracteriza-se quando todos os fios de cabelo que estão na fase de crescimento ou de multiplicação (fase anágena) passam a cair. Ocorre em crianças que fazem quimioterapia para o tratamento oncológico.

A perda de cabelos incomoda sobretudo crianças maiores, pois mexee com sua vaidade e com a sua auto-estima. Nas situações mais graves, elas podem até ser atingidas por estados depressivos. O ideal é, à primeira indicação de queda excessiva de cabelos, levá-las a um dermatologista. A maior parte dos casos, felizmente, já tem tratamento eficaz e antes deste fazer efeito estamos cá para apresentar uma solução temporária.

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